quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

BLOGS EM DESTAQUE NA NOSSA DIRETORIA

Blogs em destaque na nossa Diretoria e a espera de interlocução, confiram o trabalho diferenciado e o empenho de professores e alunos com diferentes mídias e tecnologias:

Blog da EE Erotides
http://escolaerotides.blogspot.com/


blog da EE Roque Celestino
http://roquecpires.blogspot.com/

blog da EE Emeralda Becker
http://roquecpires.blogspot.com/


blog da EE Alberto Kenworth
http://pcsalbertokenworthy.blogspot.com/

blog da EE pe. Antonio O Godinho
http://escolaantoniogodinho.blogspot.com/

blog do Programa Escola da Família
http://escoladafamiliacarapicuiba.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

texto para discussão no htpc - a importância da mediação pedagógica

caros colegas Professores e Coordenadores Pedagógicos, o texto a seguir poderá ser trabalhado em HTPC para iniciar uma discussão sobre mediação pedagógica e planejamento, mesmo com a proposta curricular a questão do planejamento e mediação pedagógica não saem de cena, são atos relevantes da prática docente e fundamentais
à formação dos sujeitos.


ENSINO E APRENDIZAGEM
A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA
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Gilberto Teixeira (Prof. Doutor FEA/USP)
I - OBJETIVO
Neste texto discutiremos a importância da mediação pedagógica e sua fundamentação teórica. O conceito de “mediação pedagógica” tem o mesmo significado de auto-aprendizagem ou aprendizagem centrada no aluno e tem sido defendida como a abordagem do processo ensino-aprendizagem que é não só mais eficiente mas também capaz de provocar nos alunos maior motivação e mais acelerada maturidade. As bases teóricas mais significativas a respeito de aprendizagem centrada no aluno foram os estudos de Carl Rogers e Piaget,este ultimo com a Teoria do Construtivismo.
A expressão “mediação pedagógica” foi criada por Francisco Gutierrez e Daniel Prieto (1991) .Em uma perspectiva histórica pode-se concluir que Prieto foi um seguidor de Rogers e Piaget.


II - INTRODUÇÃO
É de fundamental importância diferenciar com clareza um modelo pedagógico, cujo sentido é educar, de um modelo temático, cujo propósito é ensinar. Este último dá ênfase aos conteúdos como chave de todo processo; trata-se de passar informação, de verificar assimilação da mesma e de avaliar a retenção por parte do estudante. Há sistemas educativos organizados desta maneira e uma enorme quantidade de docentes que apenas concebem a educação como transmissão de conhecimentos.
Essa mesma lógica está na base da pretensão de fazer ciência, de seguir um discurso rigoroso que só avança por acumulação de informação. Não descartamos o valor do discurso científico. porém, entre este e a educação pode haver um verdadeiro abismo, já que nesta entram em jogo vários outros processos. Não insistiremos aqui na denúncia dos esquemas tradicionais, mas vale a pena assinalar que os mesmos não combinam com a auto-aprendizagem.
Por isso tudo a mediação pedagógica ocupa um lugar privilegiado em qualquer sistema de ensino-aprendizagem. No caso da relação de presença é o docente quem deveria atuar como mediador pedagógico entre a informação a oferecer e a aprendizagem por parte dos estudantes.
A mediação pedagógica parte de uma concepção radicalmente oposta aos sistemas de instrução baseados na primazia do ensino como mera transferência de informação. A expressão “mediação pedagógica”, significa o tratamento dos conteúdos e das formas de expressão dos diferentes assuntos (disciplinas), a fim de tornar possível o ato educativo dentro do horizonte de uma educação concebida como participação, criatividade, expressividade e relacionalidade.




III - OS PROCEDIMENTOS
O tratamento pedagógico propriamente dito, desenvolve os procedimentos mais adequados, para que a auto-aprendizagem converta-se em ato educativo.
Trata-se de usar exercícios que enriqueçam os textos com referência a experiência e ao contexto do educando; a designação de aprendizagem vivencial (“Experiential Learning”) criada pelo psicólogo David Kolb é a teorização em que se fundamentam esses exercícios.
A sustentação teórica dos procedimentos pedagógicos, isto é , os modos de concretizar o ato educativo apoia-se em três pontos:


1. A auto-aprendizagem
2. O interlocutor presente
3. O jogo pedagógico


IV - A AUTO APRENDIZAGEM
Partiremos de um princípio básico: sem auto-aprendizagem é impossível um sistema alternativo e inovativo de educação.
Dizemos alternativo e inovativo porque a maior parte (senão a totalidade) dos sistemas institucionalizados, em especial no ensino universitário, têm trabalhado orientados para a instrução, para o ensino no pior sentido do termo, e não para a aprendizagem .
Não poderíamos deixar de chamar a atenção para os riscos da auto-aprendizagem. A sociedade está organizada de tal maneira que o conveniente é que o educando não procure por si mesmo a auto-aprendizagem, não assuma a tarefa de construir conhecimentos ou de confrontar suas experiências com a sua realidade. O sistema educacional tornou-o um viciado na mera transferência de informação; por isso a sua inicial resistência a adoção da auto-aprendizagem. Além disso a auto-aprendizagem não é como alguns julgam uma simples transferência de responsabilidades do professor para o aluno. Envolve processos mais complexos que os de simples recepção de dados.
Deve ficar claro que num processo como este, trata-se de oferecer elementos para se aprender a realizar a auto-aprendizagem ou em outras palavras “Ensinar a Aprender “..
Assim, a responsabilidade não recai apenas no estudante, mas também em todos os envolvidos e, de modo especial, nas características dos materiais didáticos a serem utilizados. Não estamos diante de um ser que, isolado da instituição e de seus semelhantes, procura objetivos e os desenvolve. Estamos, sim, diante de um processo no qual participam autores (mediadores pedagógicos), programadores e estudantes.
Tudo isso não contradiz em absoluto a possibilidade da auto-aprendizagem; pelo contrário, tudo isso é a condição para essa possibilidade.
À luz dessas considerações concebemos a auto-aprendizagem como: “processo mediante o qual o estudante à distância pode conseguir uma maior independência ou autonomia no manejo de sua situação de aprendizagem”.


V - O INTERLOCUTOR PRESENTE
O título deste bloco não é casual. Em muitas propostas educativas o interlocutor está ausente e só contam o emissor e suas mensagens. Para chegar ao interlocutor presente no processo partimos das seguintes reflexões:
O interlocutor não sabe, o importante é a mensagem.
O interlocutor sabe tudo, o importante é o processo.
O interlocutor sabe e não sabe, o importante são o processo e a mensagem.
Na primeira opção cai grande parte das instituições que consideram todo o trabalho educativo como uma simples extensão, como uma transferência de tecnologia e de informação a pessoas carentes de conhecimento e cultura.
Caem aqui também muitas atitudes ligadas à mercadologia social: o que interessa saber do interlocutor não vai além de suas reações diante das mensagens. Trata-se definitivamente, de um interlocutor ausente, por mais que se refira a ele, façam-se-lhe algumas perguntas ou se lhe proponham guias didáticas.
Na segunda opção estamos diante dos exageros de alguns defensores da comunicação popular: nada há a que se acrescentar à sabedoria do povo, a tarefa consiste apenas em ajudar a encontrar o que já se tem,
Na terceira opção parte-se da cultura dos interlocutores, mas também do reconhecimento de que toda cultura compõe-se de acertos e erros, toda, a nossa e a de qualquer um.
A percepção do educativo varia de caso a caso. No primeiro, o polo emissor é o rei, a mensagem trará a consciência ou a mudança da conduta; no segundo o interlocutor sabe tudo, ele nos educa, nada tem que aprender de nossas mensagens; no terceiro, a educação constitui-se num acompanhamento, num intercâmbio de experiência e de conhecimento, dentro do qual ganham sentido as mensagens.
Trata-se, então, de partir sempre do outro. Mas não de maneira ingênua, de uma idealização, mas considerando-se a seguinte pergunta: O que sabe e o que ignora o outro ?
Acrescentemos que na auto-aprendizagem o maior contato é principalmente com os materiais: Como pode contribuir o outro, considerando-se a sua prática, seu contesto, sua experiência ?
Essa interlocução é a base do ato educativo, percebido como uma co-responsabilidade entre a instituição que fornece os materiais e o s participantes; um encontro, então, orientado para a construção de conhecimentos e a apropriação da significação da própria realidade.


VI - O JOGO PEDAGÓGICO
Esta sustentação teórica culmina com alguns princípios incluídos no que denominamos o jogo pedagógico. Como todos os pontos anteriores, eles estarão na base do pôr em prática os procedimentos para um processo aferente de auto-aprendizagem.
a) Poucos conceitos, com maior aprofundamento - Muitos materiais de educação incluem grande quantidade de conceitos, como se a apropriação de uma área temática fosse equivalente à quantidade de informação absorvida. É preferível um avanço mais em profundidade, numa real reflexão e discussão de cada um dos conceitos.
b) O pôr em experiência - Um discurso pedagógico centrado na experiência dos interlocutores resulta muito mais rico do que outro centrado apenas nos conceitos, O método consiste em ir das experiências aos conceitos e destes à experiência para apoiá-la. Além disso, a experiência dá lugar a novos conceitos.
c) Os acordos mínimos - Numa tentativa de não forçar ninguém, é possível avançar por acordos mínimos entre os participantes de um processo educativo. Tais acordos giram em torno da interpretação de experiências e do valor dos conceitos, métodos e técnicas para a prática cotidiana. possibilitam, portanto, a construção de conhecimentos.
d) A educação não é apenas uma questão de conteúdo - Em pedagogia pode-se dizer que a teoria é o método. Mesmo quando se conta com valiosos conteúdos, se não os colocamos em jogo dentro de um método rico em expressão e comunicação não se chega muito longe.
e) Construir o texto - Os textos são o apoio para o trabalho. por si mesmos não realizam o trabalho pedagógico. Os textos são iluminados considerando-se a experiência das pessoas e, nesse sentido, todo processo é de construção do texto e não de simples aceitação.
f) O lúdico, a alegria de construir - Não cremos na pretendida seriedade da educação, quando se confunde com uma rígida apresentação de teorias já armadas, como um conjunto de dados a transmitir. Um processo pedagógico pode dar lugar ao lúdico, à alegria de construir experiências e conceitos.
g) Saber esperar - Um processo educativo constitui um pôr em comum experiências e conceitos, o que vai ligado sempre a capacidade de esperar os outros e de respeitar seus ritmos de aprendizagem.
h) Não forçar ninguém - A violência e a educação são impossíveis de conciliar. Provoca-se violência quando são impostos conceitos, métodos e técnicas destinados apenas a cumprir os propósitos da instituição.
i) Partir sempre do outro - Partir sempre das experiências, expectativas, crenças, rotinas, sonhos dos outros. Esse é o ponto de partida de todo processo pedagógico e não uma proposta centralizada no professor.
j) Partilhar, não invadir - Um ato pedagógico baseia-se no respeito, na tolerância e no reconhecimento das características específicas de todos e de cada um dos participantes, portanto, no reconhecimento das diferenças.
k) O sentir e aprender - “O que não se faz sentir, não se entende - dizia Dom Simón Rodríguez - , e o que se não entende não interessa.”
l) A criatividade - Todo ato pedagógico pode abrir espaços à criatividade, com o que ele acarreta capacidade de descobrir e de nos maravilharmos,
m) Toda aprendizagem é uma interaprendizagem - A frase foi cunhada também por Dom Simón Rodríguez. A chave disso passa pelo partilhado, pelo que pode ser aprendido pelos outros. Fica impossível a interaprendizagem quando se parte de uma desqualificação dos outros. É impossível aprender de alguém em quem não se acredita,
n) Não há pressa - Reconhecemos em muitas experiências educativas a neurose do curto prazo; tudo está planificado a fim de acumular dados em marchas forçadas. Um sistema semelhante busca produtos e não processos, fecha caminhos à reflexão e ao partilhar.
o) Todo ato pedagógico abre espaço ao imprevisível - Quando se parte das experiências dos participantes não é possível prever tudo, planificar até os mínimos detalhes. Há temas nascidos na caminhada, conceitos novos, experiências capazes de iluminar todo um leque de problemas.
p) A educação é um ato de liberdade - Não apenas como espaço para se sentir bem durante o processo, mas também como uma possibilidade de expressão, de comunicação e de crítica.
q) A educação é um ato de amor.


VII - BIBLIOGRAFIA
FAURE, Edgar et. all. Aprender a Ser. Madrid: Alianza Universidad UNESCO, 1973.
GUTIERREZ, Francisco e PRIETO, C. Daniel. Democracia y Comunicacion Alternativa. Santiago do Chile: La Piragua, CEAAL no 3, setembro, 1990.
PRIETO, C. Daniel. Diagnóstico de la Comunicacion. Quito:Cospal, 1985.
PRIETO, C. Daniel e CORTES, Eduardo. El Interlocutor Ausente. San Jose: RNTC, 1990.
RODRÍGUEZ, Simón. Critica de las Providencias del Gobierno. Obras Completas Caracas: Universidad Simón Rodríguez, 1975.
GUTIERREZ, F. e PRIETO, Daniel. A Mediação Pedagógica: Educação à Distância Alternativa. Campinas: Editora Papirus, 1991.


Data de publicação no site: 28/03/2005

terça-feira, 24 de novembro de 2009

BUSCA DE INTERLOCUÇÃO

CAROS COLEGAR QUE ACOMPANHAM ESTE BLOG,
NOSSA COLEGA PROF COORD DA EE ALBERTO KENWORTHY,
TEM UM BLOG MUITO INTERESSANTE COM PUBLICAÇÕES
DE TEXTOS E OUTRAS INFORMAÇÕES QUE PODEM AJUDAR A OUTROS COLEGAS,
ALÉM DISSO, A TROCA DE IDÉIAS ENTRE PROF COORDENADORES É
FUNDAMENTAL PARA QUE POSSAMOS CONSTRUIR UMA EDUCAÇÃO MAIS HUMANA
E MEDIADA PELA ÉTICA E RESPEITO MÚTUO E A NOSSA COLEGA EM QUESTÃO
TEM UMA EXPERIÊNCIA BOA QUE PODE CONTRIBUIR MUITO PARA PROFESSORES
E OUTROS COORDENADORES.
VALE A VISITA AO BLOG DA ESCOLA DELA:
http://pcsalbertokenworthy.blogspot.com/

E COMECEM A INTERAGIR, LEMBREM-SE QUE ESTE ESPAÇO É NOSSO

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DOCUMENTÁRIO REALIZADO COM PROFESSORES COORDENADORES DE CARAPICUÍBA E COTIA - SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR WAGNER DIAS DA EE ROQUE CELESTINO PIRES

ESTA FOI A PRODUÇÃO REALIZADA SOBRE COMO MONTAR DOCUMENTÁRIOS NA ESCOLA, TIVEMOS A GRATA SURPRESA DE CONHECER O TRABALHO DE ESCOLAS QUE JÁ REALIZAM DOCUMENTÁRIOS COM ALUNOS E PROFESSORES EM SUAS UNIDADES ESCOLARES, NESTA OCASIÃO TIVEMOS A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR WAGNER DIAS QUE REALIZOU ESTE PEQUENO DOCUMENTÁRIO DURANTE A REUNIÃO ABORADANDO AS TÉCNICAS DE VÍDEO E O QUE SE PODE FAZER NAS ESCOLAS COM OS RECURSOS QUE NÓS TEMOS, VEJAM O RESULTADO - FICOU MUITO BOM...


PARA REFLEXÃO: O PAPEL DO PROFESSOR NA SOCIEDADE EM REDE

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ORIENTAÇÃO SOBRE AS POSTAGENS

COLEGAS AO ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DESTE PROJETO DE BLOS PEDAGÓGICOS POSSO RELATAR QUE AVANÇAMOS MUITO, PORÉM ALGUNS ITENS DEVEM SER RESSALTADOS PARA QUE AS POSTAGENS TENHAM MAIS CLAREZA E POSSAM SER COMPREENDIDAS E APRECIADAS POR UM NÚMERO MAIOR DE INTERLOCUTORES.
AS ESCOLAS QUE PARTICIPAM DESTE ESPAÇO DEMOSNTRAM QUE É POSSÍVEL SAIR DA INÉRCIA E FAZER AS COISAS ACONTECEREM ALÉM DO SENSO COMUM, DA SALIVA, DA LOUSA E DO GIZ.
PRECISAMOS NOS DAR CONTA QUE ESTAMOS COMEÇANDO A UTILIZAR NOVAS FERRAMENTAS E O QUE A ESCOLA PRODUZ NOS BLOGS É FRUTO DESTE INÍCIO, DE TROCA DE PASSADAS E ÁS VEZES DE TROPEÇO, CADA UM DE NÓS APRENDEU MUITO, ANTES UTILIZÁVAMOS APENAS PORTFÓLIOS EM PASTAS TAMANHO A4, AGORA TEMOS ESTA POSSIBILIDADE DE APRESENTAR NOSSA ESCOLA E A DIRETORIA AO MUNDO.
ASSIM, PENSAMOS EM ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE AS POSTAGENS, QUEM TIVER MAIS SUGESTÕES RESPONDA A ESTA MENSAGEM.
1º AO PUBLICAR FOTOS NÃO ESQUEÇAM AS LEGENDAS E OS TEXTOS EXPLICATIVOS, TEMOS FOTOS MARAVILHOSAS DO TRABALHO DOCENTE E EM ALGUNS CASOS FALTA O TEXTO PARA ESCLARECER MELHOR COMO FORAM DESENVOLVIDAS AS PROPOSTAS;
2º AS CORES DO BLOG DEVEM SER CLARAS E A COR DAS LETRAS NUM TOM MAIS ESCURO PARA FACILITAR A LEITURA, BASTA VERIFICAR EM CONFIUGURAÇÕES E LAY OUT NO PRÓPRIO BLOG, QUALUQER DÚVIDA ENTREM EM CONTATO, EVITEM CORES FORTES E MUITO ESCURAS, LETRAS MUITO PEQUENAS OU QUE DIFICULTEM A LEITURA - O OBJETIVO DO BLOG É APRESENTAR O SEU TRABALHO E O DA SUA ESCOLA - ASSIM ELABORE MAIS AS POSTAGENS;
3º QUALIDADE DAS FOTOS PROCURE POSTAR POUCAS FOTOS E BEM NÍTIDAS - ASSIM VOCÊ GARANTE UMA LEITURA MELHOR - PENSE SEMPRE EM QUEM VAI LER O SEU BLOG;
4º QUALIDADE DAS POSTAGENS - VALE RESSALTAR QUE ESTE É UM ESPAÇO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ON LINE, E DEVE SER USADO PARA A DISCUSSÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA,UM POSTAGEM DEVE SER PENSADA E ELABORADA PELA EQUIPE COMO FORMA DE AJUDAR A UM OUTRO COLEGA A RESOLVER UM PROBLEMA DE SUA PRÁTICA, POR EXEMPLO PUBLIQUEM SUGESTÕES DE HTPC, OU TEMAS TRANVERSAIS QUE SÃO DE INTERESSE DE TODOS, A SUA QUESTÃO PODERÁ COLABORAR COM UMA OUTRA EQUIPE DE OUTRA CIDADE E DIRETORIA,
5º MAIS DO QUE PUBLICAR O TRABLAHO DOS ALUNOS ESCLAREÇA E MUITO COMO O TRABALHO FOI REALIZADO, QUEM FOI O PROFESSOR, VALORIZE ESTE PROFESSOR E OS ALUNOS, ESCREVA COMO FOI A PROPOSTA, OS PROBLEMAS QUE APARECERAM E AS SOLUÇÕES ENCONTRADAS;
6º ABRA ESPAÇO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR - ORIENTE AS PUBLICAÇÕES PARA QUE ELAS NÃO SE TORNEM VAZIAS - PUBLICAR UMA INFORMAÇÃO QUE ESTÁ CIRCULANDO NA MÍDIA EM GRANDE ESCALA PODE NÃO SURTIR EFEITO NENHUM - LEMBRE-SE DISCUSSÃO PEDAGÓGICA - interessa mais saber como a escola está enfrentando determinado problema do que publicar um texto que foi massivamente exposto na mídia;
DESSA MANEIRA, TENCIONAMOS COLABORAR PARA A QUALIDADE DAS POSTAGENS E PARA QUE O TRABALHO DE VOCÊS FIQUE CADA VEZ MELHOR.

PCOP DE ARTE - ANTONIO CAFFI

PROJETO CINE CLUBE

ATENÇÃO COLEGAS EM SETEMBRO ESTAREMOS LANÇANDO O PROJETO CINE CLUBE PARA TODAS AS NOSSAS ESCOLAS INTERESSADAS EM MONTAR UM CINE CLUBE EM SUA COMUNIDADE AGUARDEM NOVAS NOTÍCIAS.

ANTONIO CAFFI

sábado, 4 de julho de 2009

novas sugestões de pauta para HTPC

CAROS PROFESSORES COORDENADORES E PROFESSORES ESTAMOS A UM MÊS SEM PUBLICAÇÕES
NO BLOG OFICIAL DA DIRETORIA DE ENSINO DE CARAPICUÍBA, NÃO FOI POR FALTA DE TEMPO OU
QUALQUER OUTRA COISA. O FINAL DE SEMESTRE COMO TODOS SABEMOS É MUITO COMPLICADO
PARA OS PROFESSORES COORDENADORES E PROFESSORES EM GERAL,FECHAMENTO DE DIÁRIO DE CLASSE, FESTA JUNINA E PROJETOS DA ESCOLA. ASSIM, OPTAMOS POR NÃO POSTAR, JÁ QUE OS INTERESSES ESTAVAM VOLTADOS PARA OUTRO FOCO E FICARIAM AQUI SEM SEREM UTILIZADOS E PODERIAM SER ESQUECIDOS. EM AGOSTO VOLTAREMOS A PUBLICAÇÕES SEMANAIS COM A DISICUSSÃO PEDAGÓGICA, SE TODOS PENSARMOS O ÚNICO ESPAÇO QUE TEMOS PARA DISCUTIR PROBLEMAS PEDAGÓGICOS É ESTE, EM NENHUM OUTRO ESPAÇO TEMOS A CHANCE DE PENSAR NO PEDAGÓGICO. TEMOS QUE ENTENDER QUE A EDUCAÇÃO NÃO É FORMADA APENAS POR LEGISLAÇÃO OU DETERMINAÇÕES, É MUITO MAIS PELA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO,PROFESSOR-PROFESSOR E ESCOLA-COMUNIDADE.PRECISAMOS QUE A LEI E A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNCIONEM BEM COM TODOS OS SEUS INTERESSES E ESFORÇOS VOLTADOS PARA A FORMAÇÃO HUMANA PAUTADA PELO COGNITIVO E O SENSÍVEL PARA QUE O PEDAGÓGICO E O LADO HUMANO FUNCIONEM E SE FORTALEÇAM. PORTANTO, NÃO PODEREMOS NUNCA PAUTAR TODAS AS RELAÇÕES DA DOCÊNCIA POR LEIS E DETERMINAÇÕES, SOB O RISCO DE EMPOBRECER O CONHECIMENTO E FAZER COM QUE
TODO O RESTO PERCA O SENTIDO E O SIGNIFICADO.
pcop de Arte Antonio Caffi

sexta-feira, 29 de maio de 2009

TEXTO COMO SUGESTÃO PARA O HTPC

COLEGAS SEGUE ABAIXO UM TEXTO SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO, A NOSSA
SUGESTÃO É A SEGINTE VOCÊ PODERÁ TRABALHAR COM DOIS TEXTOS, O DA POSTAGEM ANTERIOR
E ESTE, PODERÁ COMPARÁ-LOS E DISCUTIR COM OS PROFESSORES SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DELES SOBRE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO, LEMBRANDO QUE ESTA RELAÇÃO É PAUTADA POR DIVERSOS VETORES SOCIAIS, CULTURAIS, POLÍTICOS E EDUCACIONAIS. ALÉM DISSO, QUANDO SE FALA EM RELAÇAO PROFESSOR-ALUNO O PRIMEIRO PENSAMENTO É SOBRE A INDISCIPLINA DOS ALUNOS E A FALTA DE RESPEITO, PORÉM OS PROFESSORES TODOS OS DIAS ESTÃO CONSTRUINDO SABERES E FORTALECENDO ESTA RELAÇÃO POR OUTROS PRISMAS QUE ENVOLVEM A COGNIÇÃO E A AFETIVIDADE, JUSTAMENTE UM GRANDE PODER QUE O PROFESSOR EXERCE SOBRE OS EDUCANDOS QUE É A FORMAÇÃO HUMANA E ESTA PRECISA SER VALORIZADA. ENTÃO, ESTA POSTAGEM TEM O INTUITO DE CHAMAR A ATENÇÃO PARA ESTE PONTO E VALORIZAR O DOCENTE. QUE NÃO É SÓ A QUESTÃO DA INDISCIPLINA, É CLARO QUE TAMBÉM É UM PONTO CRUCIAL, MAS O PROFESSOR CONSEGUE REALIZAR COISAS TÃO BOAS COM OS ALUNOS E QUE DEIXARÃO MARCAS NO CARÁTER
E NA HUMANIDADE DESSAS PESSOAS QUE NÃO PODEMOS NOS PAUTAR APENAS POR UM DOS ASPECTOS
DESSE RELACIONAMENTO, SERÁ PRECISO UMA ABORDAGEM QUE VALORIZE A HUMANIDADE, A ÉTICA E POSSA DAR CONTA DE AJUDAR OS ATORES ENVOLVIDOS A CONSTRUIREM SABERES E SE FORTALECEREM COMO SERES HUMANOS.
PCOP DE ARTE - ANTONIO CAFFI

Um nova relação professor-aluno
e o uso das redes eletrônicas
Por Paulo Sérgio Garcia
RESUMO
Este artigo procura discutir a relação entre o professor e o aluno nos diversos períodos da história da educação apontando as problemáticas que existem, e, procura, ainda, mostrar uma nova visão do professor e sua relação com seus os alunos.
A relação professor e aluno
Segundo SEABRA (1994), a escola tem sido, durante anos, um local que se identificou com o trabalho, que em nossa sociedade nada tem a ver com prazer. Assim, o lúdico, o colorido, o mágico, não fazem parte desta organização que é, por natureza, séria e não admite brincadeiras. Mas é esta a escola que tem marginalizado tantos alunos que estamos buscando, procurando para o próximo século? Não deverá ser a escola um local de prazer para os alunos, onde eles possam experimentar diferentes formas de conhecimento na relação com seus mestres?
As estatísticas sobre a evasão escolar, segundo a UNICEF (1992), estão nos mostrando que devemos seguir o caminho oposto. No Brasil, somente 22% das crianças matriculadas na 1ª série chegam a finalizar, terminar o 1º grau, de acordo com os dados de 1985 a 1987.
A relação professor e aluno tem acontecido sob este contexto sério, pseudo-organizado, direcionado, sistematizado pelo mundo dos adultos, que, em muitos casos, entra em choque com a realidade lúdica das crianças.
A postura do professor em relação ao aluno, neste contexto sério de modelo racional, caracteriza-se por duas fases bem distintas que podemos chamar de seleção e exposição. Na primeira etapa o professor seleciona o conteúdo, organiza e sistematiza didaticamente para facilitar o aprendizado dos alunos. Depois disso, a próxima fase é a de exposição, quando o professor fará a demonstração dos seus conteúdos. Neste modelo é exatamente neste ponto que termina a atividade do professor, o que irá ocorrer daí para frente dentro do aluno não é problema dele, o aluno que memorize as informações que ele, dono absoluto do conhecimento, exigirá de volta nas provas. Aliás, parece-nos que o professor gasta muito de seu tempo em sala de aula com mecanismos de controle, tais como: prova, chamada oral, controle de atividades, etc..
Em outras palavras, antes dos alunos chegarem à escola de volta das férias, por exemplo, o professor planeja suas atividades para as quais o livro didático é seu principal apoio; já na segunda fase, no contato direto com os alunos, ele faz a apresentação do conteúdo para o aluno, onde o giz, a lousa e o trabalho individual são suas ferramentas básicas para que eles possam memorizar seus conteúdos programáticos.
A analise de MIZUKAMI (1986), sobre a relação professor e aluno, pode definir com maior profundidade e abrangência o colapso deste tema. A autora divide os diversos períodos da história da educação em abordagens, e nos mostra que na abordagem tradicional esta relação é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional. (p.14-15)
SAVIANI (1991), referindo-se à relação professor e aluno, na escola tradicional, mostra-nos que o professor:
"transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos. (p. 18)
Ainda sob esta perspectiva, o aluno para ter acesso ao conhecimento tinha de passar pelo professor, que era quem mediava a relação. Assim, o professor controlava todas as ações exigindo dos alunos obediência que, por outro lado, era também exigida na empresa ou na indústria. Desta forma, pensar, questionar era coisa do chefe ou do dono da empresa.
Dentro da abordagem comportamentalista, segundo MIZUKAMI (1986), o professor é um planejador do ensino e da aprendizagem que trabalha no sentido de dar maior produtividade, eficiência e eficácia ao processo, maximizando o desempenho do aluno. O professor, como um analista do processo, procurava criar ambientes favoráveis de forma a aumentar a chance de repetição das respostas aprendidas. (p.31-32)
Segundo SAVIANI (1991), neste contexto:
" o elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e aluno posição secundária, relegados que são a condições de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais."(p. 24)

Passando para a abordagem humanista, MIZUKAMI (1986), assim se refere:
"As qualidades do professor (facilitador) podem ser sintetizadas em autenticidade, compreensão empática - compreensão da conduta do outro a partir do referencial desse outro - e o apreço (aceitação e confiança em relação ao aluno)." (p.53)

O professor como facilitador da aprendizagem, aberto às novas experiências, procura compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tenta levá-los à auto-realização. A responsabilidade da aprendizagem (objetivos) fica também ligada ao aluno, àquilo que é mais significativo para ele, e deve ser facilitada pelo professor. Portanto, o processo de ensino depende da capacidade individual de cada professor, de sua aceitação e compreensão e do relacionamento com seus alunos.
Na abordagem cognitivista, a mesma autora, coloca que o professor atua investigando, pesquisando, orientando e criando ambientes que favoreçam a troca e cooperação. Ele deve criar desequilíbrios e desafios sem nunca oferecer aos alunos a solução pronta. Em sua convivência com alunos, o professor deve observar e analisar o comportamento deles e tratá-los de acordo com suas características peculiares dentro de sua fase de evolução. (p.77-78)
Piaget aparece como o principal nome na abordagem cognitivista, que desloca o foco da passividade do aluno em relação à informação. O professor passa a criar o cenário necessário, pensando no estágio de desenvolvimento em que o aluno se encontra, para que o aluno possa explorar o ambiente de forma predominantemente ativa. Neste ponto, o aluno não é um ser que recebe a informação passivamente, ele deverá experimentar racionalmente atividades de classificação, seriação e atividades hipotéticas. Assim, o professor sempre oferecerá ao aluno situações problemas que tragam a eles a necessidade de investigar, pensar, racionalizar a questão e construir uma resposta satisfatória.
Na abordagem sócio-cultural, MIZUKAMI (1986) afirma que a relação entre o mestre e o aprendiz é horizontal, professor e aluno aprendem juntos em atividades diárias. Neste processo, o professor deverá estar engajado em um trabalho transformador procurando levar o aluno à consciência, desmistificando a ideologia dominante, valorizando a linguagem e a cultura. (p.99)
Nesta abordagem, o diálogo marca a participação dos alunos juntamente com os professores. Os estudantes são partes do processo de aprendizagem que procura enfatizar a cooperação e o trabalho coletivo na resolução dos problemas sociais.
Muito se tem investigado sobre a relação entre o professor e o aluno no últimos tempos. Cunha (1994) em seu estudo sobre "o bom professor", investiga o dia-a-dia do professor como indivíduo e como educador, analisa, também, sua prática e metodologia e, a partir de uma caracterização deste profissional, propõe novas direções para a formação dos professores e para os cursos de magistério. Ainda segundo sua análise, a relação professor e aluno passa pela forma com que o professor trabalha seus conteúdos, pela forma com que ele se relaciona com sua área de conhecimento, por sua satisfação em ensinar e por sua metodologia. (p.70-71)
D'OLIVEIRA (1987), analisando a relação professor e aluno, mostra-nos que esta pode ser caracterizada em três níveis:
"o dos valores presentes na relação, transmitidos através das idéias verbalizadas em sala de aula e refletidas nas ações e nos objetivos de trabalho; o dos modelos dados, ou seja, do que se faz e que é dado como exemplo, que pode ou não ser imitado, e o da interação propriamente dita: das reações das pessoas ao que o outro faz."(p.3)

A autora, apresentando sua análise sobre o "sistema aversivo", coloca-nos que a relação entre o professor e o aluno é marcada pela punição, que é um modo que o professor tem de invocar sua autoridade que é esperada pela sociedade em geral. Porém, a autora advoga que os efeitos da punição geram, entre outros sintomas, submissão do estudante, medo, ansiedade e raiva contra o professor. Um agravante maior é que os professores, ingenuamente, fazem uso de seus próprios recursos didáticos para punir os alunos.(17-18)
A importância da relação mestre e aprendiz para o sucesso do aluno em sua vida estudantil é fundamental, de forma que a predileção do estudante por algumas disciplinas, muitas vezes passa pelo gostar ou não de um determinado professor. A interação entre ambos é ainda importante para a adaptação do aluno ao processo escolar.
HILLAL (1985) cita que:
"o primeiro professor de uma criança tem muito grande importância na atitude futura desse educando, não só durante a sua fase de aprendizagem, mas na sua relação com os sucessivos professores."(p. 19)

O trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos é expressado pela forma de relação que ele tem com a sociedade e com cultura, e segundo ABREU & MASETTO (1990):

"é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos. O modo de agir do professor em sala de aula fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade."(p.115)

A relação entre professor e aluno deve acontecer num clima que facilite ao aluno aprender. Para facilitar o aprendizado do aluno, os professores, segundo os mesmos autores, devem ter algumas qualidades bem desenvolvidas, que são: "autenticidade", "apreço ao aprendiz" e "compreensão empática".
ABREU & MASETTO (1990), citam, também, alguns comportamentos para o estabelecimento de um clima facilitador de aprendizagem para o aluno. Assim, o professor:
"1. Favorece situações em classe nas quais o aluno se sente à vontade para expressar seus sentimentos.
2. Faz com que a composição dos grupos de estudo varie no decorrer do curso.
3. Tenta evitar que poucos alunos monopolizem a discussão.
4. Compartilha com a classe na busca de soluções para problemas surgidos com o próprio professor, como o curso ou entre alunos.
5. Expressa aprovação pelo aluno que ajuda colegas a atingirem os objetivos do curso.
6. Respeita e faz respeitar diferenças de opinião, desde que sejam opiniões bem fundamentadas.
7. Expressa aprovação pelo aluno que toma iniciativa, desde que estas contribuam para o crescimento da classe.
8. Usa vocabulário que é claramente compreendido pelo aluno."(p.120)

A análise, até o presente momento, indica que a relação entre o professor e o aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir no nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica, também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, buscou educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo das crianças e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e cônscio de suas responsabilidades sociais.

Uma nova visão do professor
Na sociedade pós-moderna, esta nova visão social, as transformações estão acontecendo de forma ultra-rápida em todos os setores sociais. A presença das redes eletrônicas no processo de ensino e aprendizagem, este novo ambiente, nos faz pensar que a escola, forçosamente, está exigindo novos profissionais para a educação. O perfil vem se alterando porque a visão de mundo está mudando e os nossos professores estão, hoje, insatisfeitos, descontentes, ansiosos, pela não compreensão das novas necessidades sociais e do processo educacional. Ou seja, a sociedade mudou e a escola precisa mudar e os professores precisam saber que ser professor, hoje em dia, exige qualidades diferentes daquelas de vinte ou trinta anos atrás.
Não podemos pensar, nos dias atuais, que nossos alunos são menos inteligentes, responsáveis, mais imaturos ou menos preparados do que em outras épocas. O que temos de lembrar é que o paradigma de mundo está se alterando rapidamente e que as tecnologias têm contribuído para isto.
Assim, segundo BORGES (1995), os professores deverão valorizar mais os alunos, ou seja, ênfase no aluno e não na matéria como estamos fazendo. É importante citar que isto não significa dizer que o professor abandonará seus conteúdos, pois somente aqueles professores que alcançaram um alto grau de conhecimento sobre seus conteúdos é que são capazes de se libertarem dos mesmos, para efetivamente, dar atenção devida para as reais necessidades de seus alunos.
O professor deverá valorizar seu aluno permitindo que o mesmo avance em sua jornada do aprender, onde ele construa e reconstrua, elabore e reelabore seu conhecimento de acordo com sua habilidade e seu ritmo e, neste contexto, o uso das redes poderá ampliar e implementar o processo de ensino e aprendizagem.
Outro ponto a se considerar, ainda segundo o mesmo autor acima citado, é a questão do professor como um transmissor de conhecimentos. A escola, na maioria das vezes, não oferece condições para o professor produzir seu conhecimento e, desta forma, ou o professor está na escola dando aula ou não está presente na instituição. Como consequência, do fato do professor não ter tempo para elaborar seu material, acaba surgindo uma verdadeira cultura de livros didáticos e manuais com perguntas e respostas prontas que dispensam os mestres do ato de refletir e da produção do saber.
O professor através do uso das redes eletrônicas deve equilibrar os currículos e os procedimentos metodológicos com os estilos de aprendizagem dos alunos, encontrando um elo entre o processo cognitivo e emocional, bem como observar os modos de vida dos estudantes, buscando, principalmente nos conceitos de flexibilidade e diversidade, um canal direto com o mundo. Isso nos levará a uma ênfase maior na produção do conhecimento e não apenas na transmissão. O professor, usando as redes, poderá gerar e gerenciar uma grande quantidade de informação e conhecimento, trabalhando na pesquisa e na produção de novos conhecimentos.
Da mesma forma, segundo BORGES (1995), o eixo será deslocado da atividade oral para as atividades de interação do aluno com o meio. Não é o discurso do professor que garante autenticidade ao conhecimento. O professor privilegiará as atividades de interação em laboratórios, visitas a museus, trabalho em grupo, projetos educativos, teatros, vídeos e, principalmente, as experiências com pares distantes através da utilização das redes eletrônicas.
Neste contexto, a Internet oferece uma aventura emocionante, excitante e prazerosa para a interação das diferentes formas.
O mesmo autor cita que, de uma maneira abrangente, aprendemos cerca de 20% do que ouvimos, 30% do que vemos, 50% do que ouvimos e vemos, 80% do que ouvimos, vemos e fazemos e 100% quando criamos, ou seja, quando interagimos de forma ampla e abrangente, o resultado poderá ser surpreendente. (p.4)
É através da prática colaborativa-interativa que o professor poderá tomar gosto pelo pesquisar e estudar e as redes eletrônicas proporcionam essas atividades colaborativas com pares distantes, em culturas diferentes e com diferenças étnicas. Isso é importante para que aluno e professor possam criar um bom entendimento dos fenômenos e, assim, a ênfase estará sobre a interação e não sobre a fala do professor.
Por fim, segundo BORGES (1995), o enfoque do professor estará centrado em ser "aberto" para aprender a cada momento, e não em "ser correto". Ao professor caberá a tarefa de ensinar seus alunos tomar decisões neste mundo marcado pela pluralidade de informações. O certo ou errado numa época de tantas transformações, profundas mudanças, acaba sendo uma questão de visão de mundo, porém, estar, "ser aberto" para aprender a cada momento da vida, saber ver, analisar, fazer perguntas, poder perceber que o conhecimento, cada vez mais, estará sujeito a transformações, será muito mais significativo neste novo contexto. O professor auxiliará o aluno na coleta da informação (das redes), na análise e na elaboração do conhecimento a partir dela e a ênfase não estará mais no "certo ou errado", mas, em "estar aberto" para aprender.
Os professores, no uso das redes, têm à sua disposição um ambiente interativo, moderno, desafiador e inovador e podem transformar o processo ensino-aprendizagem numa aventura dinâmica.
Bibliogragia
ABREU, Maria C. & MASETTO, M. T. O professor universitário em aula. São Paulo: MG Editores Associados, 1990.
BORGES, Pedro F. O professor da década de 90. Artigo apresentado no simpósio de qualidade total na Universidade Mackenzie, 1995.
D'OLIVEIRA, M. H. Analisando a Relação Professor-Aluno: do Planejamento à sala de Aula. São Paulo: CLR Balieiro, 1987.
FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: Um projeto de parceria. São Paulo: edição Loyola, 1993.
__________, Práticas Interdisciplinares na Escola. (Org) Ivani Fazenda. São Paulo: Cortez, 2ª edição, 1993.
________, A Educação Como Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 18ª edição, 1991.
GARCIA, Paulo. S. Qualidade e Informática: a escola pública do ano 2000. Artigo apresentado e publicado no Congresso Nacional de Informática Pública (CONIP) 1995.
________, O uso dos computadores nas escolas de São Caetano do Sul. Relatório de pesquisa realizada em São Caetano do Sul, 1994.
________, Redes eletrônicas no processo de ensino e aprendizagem. Artigo apresentado no Congresso Nacional de Informática Pública (CONIP) 1997.
GARDNER, Howard. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Medicas, 1994.
_________, Inteligências Múltiplas - A teoria na Prática. Porto Alegre. Artes Médicas, 1995.
HILAL, Josephina. Relação Professor-Aluno: Formação do homem consciente. São Paulo, Ed. Paulinas, 2ª edição, 1995.
HOLANDA Aurélio. B. de. Dicionário Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1995.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação. São Paulo: Ed. Loyola, 1991.
MIZUKAMI, Maira. G. N. Ensino: As abordagens do Processo. São Paulo: EPU, 1986.
_________, Leituras dos Meios de Comunicação. São Paulo: Pancast, 1993.
SAVIANI, Derveval. - Escola e Democracia. São Paulo: Cortez Editora, 25ª edição, 1991.
TOFFLER, Alvin. A Terceira Onda. Trad. João Távora. São Paulo: Record, 20ª edição, 1995.
UNICEF. Situação Mundial da Infância. Brasília-DF, 1992.
VYGOSTSKY, Lev S. - A Formação Social da Mente - Martins Fontes- São Paulo. 5ª edição, 1994.
_______, Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2ª edição, 1989.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

SUGESTÃO PARA O HTPC

Disciplina nas aulas

Atitudes do professor que facilitam a disciplina
1. Nunca falar para a turma, enquanto não estejam todos em silêncio.
2. Dirigir-se aos alunos com linguagem e voz clara, com certa pausa e expressividade para que percebam o que se diz à primeira.
3. Nunca gritar. Um grito deve ser uma atitude rara que por vezes é necessária. Não esquecer que os gritos desprestigiam o professor. Ordens como: "Calados!", são inúteis.
4. Jamais esquecer esta regra de ouro: Se basta um olhar, não dizer uma palavra;
se basta uma palavra, não pronunciar uma frase.
5. Esforçar-se por manter a presença de espírito, serenidade e segurança. Os alunos notam a mais leve falta de à vontade, insegurança ou excitação do professor. Se isso se prolonga, a aula está "perdida"
6. Não deixar passar "nem uma" e atuar desde o principio. Nada fere mais o aluno e desprestigia um professor que as possíveis "injustiças". É o caso de deixar passar uma falta num aluno e, logo a seguir, castigar outro por uma falta semelhante.
7. Cuidar as atitudes corporais, os gestos, as expressões do rosto e vocais; tudo isso influi positiva ou negativamente nos alunos.
8. Procurar manter o domínio de toda a aula. Mesmo que se dirija apenas a uma parte da aula, deve ter a restante sob controlo. E preciso evitar a todo o custo que um aluno apanhe o professor desprevenido.
9. Não aceitar que os alunos se dirijam ao professor com modos ou expressões pouco apropriadas, como sejam: abraços, palmadinhas nas costas, graçolas, etc. Isto só serve para "queimar" o professor.
10. Jamais utilizar o sarcasmo ou a ironia malévola. Tem efeitos imediatos, mas consequências desastrosas a longo prazo.
11. Tornar-se acessível ao aluno, colocando-se ao seu nível, mas sem infantilidades nem paternalismos. Falar-lhes com afabilidade, afecto, por vezes com doçura; mantendo sempre uma discreta distância que eles aceitam e até desejam.
12. Se alguma vez acontecer uma situação de conflito (o que deve ser raro e excepcional) com um aluno ou com a turma, procurar o modo de sanar essa "ferida", através de alguma saída airosa, gesto ou atitude simpática. Eles possuem um sentido epidérmico da justiça, mas igualmente uma grande capacidade de desculpar e esquecer agravos.
13. Saber manter o equilíbrio entre a "dureza" e a amabilidade. A jovialidade e a alegria do professor deve-se manifestar, apesar de tudo, em todas as circunstâncias; os alunos têm de a notar. A maior parte das antipatias dos alunos têm a sua origem em rostos ou atitudes pouco acolhedoras.
14. A correção deve ser:
a) silenciosa: falar em voz baixa e só por necessidade;
b) sossegada: sem perturbação, impaciência ou exaltação;
c) de forma a provocar a introspecção do educando: que o aluno contenha os seus impulsos, caia em si e retome o caminho;
d) afectuosa: "se quereis persuadir, consegui-lo-eis mais pelos sentimentos afectuosos que pelos discursos" (S. Bernardo).
15. Evitar proferir ameaças, que podem não se cumprir, pelo desprestígio magistral que isso implica.
16. Mandar o menos possível. O ideal é conseguir com o mínimo de ordens. Mandar o estritamente necessário e com a certeza de que vamos ser obedecidos.
17. Algumas citações:
"São o silêncio, a vigilância e a prudência dum mestre que estabelecem a ordem numa escola e não a dureza e a pancada" (VITOR GARCIA HOZ).
"...a escola terá um pouco de sanatório, de biblioteca e de claustro, o que quer dizer que estará mergulhada em silêncio. Um silêncio que não será interrompido pela voz do professor, nem por campainhas1 nem por exercícios de piano... Um silêncio todo penetrado de actividade intensa, de vai-e-vem na ponta dos pés, de cochichos discretos e de alegria contida. Este silêncio supõe todo um conjunto de condições: mobília apropriada, motivos de actividade para estimular o trabalho da inteligência, e um professor omnipresente, mas invisível" (LUBIENSKA DE LENVAL).
"Evitar a "expressão sem vigor, sem clareza, nem exactidão" (Platão), por ser contrária ao silêncio" (V. GARCIA HOZ).
"E preciso cultivar bem as palavras, com sossego para que saiam resistentes como alicerces; e no mestre cristão ainda mais, porque ele pretende fazer obra para a eternidade" (V. GARCIA HOZ).
"A criança não praticará seriamente a virtude, se não conseguirmos tornar-lha amável e sedutora" (JOSEPH DUHR).
"Contribuem muito para suscitar o interesse e, em consequência, a atenção da criança, a personalidade e as atitudes mentais do professor. As atitudes e emoções são muito contagiosas. O professor entusiasta, alegre e animado, costuma ter alunos atentos e interessados. A primeira condição da aprendizagem interessante é que o professor reflicta nas suas atitudes e actividades em grau suficiente de simpatia e entusiasmo"
(AGUAYO)
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ATITUDES DO PROFESSOR QUE FAVORECEM A RELAÇÃO COM OS ALUNOS
1. Planificar e programar bem as aulas. Não confiar na improvisação.
2. Manter sempre os alunos ocupados porque nada favorece tanto a indisciplina como não ter nada que fazer.
3. Evitar centrar-se num aluno, pois os outros ficarão entregues a si mesmos.
4. Evitar os privilégios na aula. A escola deve ser um lugar de combate aos privilégios.
5. Não fazer alarde de rigor. Quando for necessário corrigir, fazê-lo com naturalidade e segurança.
6. Não falar de assuntos estranhos à aula.
7. Aproximar-se dos alunos de modo amigável, tanto dentro como fora da escola.
8. Estar a par dos problemas particulares dos alunos para poder ajudá-los quando necessário.
9. Se tiver de fazer uma admoestação, que esta seja firme, mas que nunca ultrapasse a linha do amor próprio e seja de preferência em privado.
10. Procurar um ambiente cordial, relaxado e sereno.
11. Ser coerente e não justificar as incoerências. Quando houver alguma incoerência o melhor é reconhecê-la e honestamente rectificá-la.
12. Se se aplica um castigo deve ser mantido e cumprido, a não ser que haja um grande equívoco que justifique uma mudança de atitude.
13. Não se deve castigar sem explicar clara e explicitamente o motivo do castigo.
14. Não agir em momentos de ira e descontrolo.
15. Evitar ameaças que depois não possam ser cumpridas, pois isso tira prestígio ao professor.
16. Os chefes de equipa ou grupo devem colaborar na disciplina da aula.
17. Há que ser pródigo em estímulos e reconhecimentos de tudo o que de bom faça o aluno, embora sem exageros ou formas que pareçam insinceras.
18. Evitar castigar todos aos alunos por culpa de um só, a não ser que existam implicações gerais.
19. Evitar atitudes de ironia e sarcasmo.
20. Ser sincero e franco com os alunos.
21. Saber dar algo aos alunos, não pedir-lhes sempre.
(Não sei quem é o autor destes apontamentos)
site: http://professor.aaldeia.net/disciplinanasaulas.htm, acessado em 22/05/2009


Professor Coordenador estas são algumas sugestões de como lidar com a indisciplina, este texto poderá ser trabalhado no HTPC como exercício reflexivo da sua equipe. Trata-se de uma questão polêmica do cotidiano escolar que envolve todos os professores e níveis de ensino.

Assim, você poderá conduzir o HTPC propondo as seguintes indagações aos seus professores:
1) Quais seriam as sugestões que eles encontraram para lidar com a indisciplina e fortalecer a relação professor-aluno?
2) Quais itens do texto podem nos servir, com quais concordo e quais discordo, quais as minhas sugestões?
Registre as respostas e promova a reflexão sobre os pensamentos que eles apresentaram, você poderá sugerir que eles se coloquem na situação do aluno, do gestor e do pai ao lidar com a indisciplina para compreender as causas e as conseqüências para a formação e o trabalho do professor.

Dessa maneira, as soluções serão encontradas na própria escola, devemos lembrar que não existem soluções prontas, isto é, receitas para conter a indisciplina, o que existe é o trabalho em equipe que encontra respostas para os diversos problemas da escola pela reflexão sobre a prática.

ANTONIO CAFFI - PCOP DE ARTE

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TEXTO SOBRE A EXPERIÊNCIA
Paulo Geraldo - Divirtam-se!

A experiência é uma coisa muito interessante. É servindo-nos dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cómoda e segura, livre de problemas.
Uma maçada, no fundo...
Felizmente, a natureza possui aspectos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura.
Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte. Assim, terminada a infância, aquilo que nela aprendemos de pouco nos vem a servir na adolescência, pois ali tudo se torna novo e estranho.
Na maturidade tudo se transforma mais uma vez. São outras as cores daquilo que nos rodeia, os desafios são diferentes; temos novas capacidades, que estreamos como quem utiliza um brinquedo novo.
Depois, caem as folhas, arrefece o sangue e tudo é de novo estranho. Mas de uma estranheza diferente, desconhecida.
E envelhecer é outra aventura. Quando lá chegamos não fazemos ideia do que nos espera.
E a morte... Como ter experiência da morte? Se nas fases anteriores ainda nos podemos socorrer da experiência de outras pessoas, neste caso ninguém nos pode ajudar. A morte é a grande e definitiva aventura.
Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como meninos.
A falta de memória também contribui para tornar esta nossa vida mais divertida. Como os pais já não se lembram muito bem de como eram quando eram crianças, educar os filhos transforma-se numa emocionante aventura, cheia de novidades diárias.
A vida, na sua magnífica diversidade, vai-nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados. Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para ficar, a morte de alguém que nos faz falta...
Estas limitações da experiência forçam-nos a crescer continuamente; mantêm-nos tensos, esforçados. Permitem-nos ter constantemente objectivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que nos podemos manter de algum modo jovens em qualquer idade. Quem programou este jogo da vida fê-lo de forma a que ele tivesse sempre interesse. Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente - como nos jogos electrónicos...
Não somos poupados a sofrimentos, mas é-nos dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou atrás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante. Se conservamos o sabor de derrotas que tivemos, também planeamos a vitória que se segue.
No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas fazem mesmo doer, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande.
Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer instalar-se em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas "evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada". Quem disse isto foi Helen Keller, a menina cega, surda e muda que veio a ser pedagoga e escritora.
A mediocridade tira toda a graça e todo o sal ao tempo que passamos aqui.


(Paulo Geraldo)

domingo, 26 de abril de 2009

texto como sugestão para o HTPC ou reunião de pais

A escola

A Escola era como um pequeno país, com pessoas simpáticas e antipáticas, pacientes e impacientes, generosas e egoístas, bendizentes e maldizentes, que trabalhavam juntas e juntas se construíam e desgastavam.
Disse que a Escola era como um país. E era. Tinha regras que se cumpriam e outras que não se cumpriam. Tinha governantes que eram eleitos democraticamente e governavam. Tinha governantes que, democraticamente, exerciam o seu direito de pôr, opor e dispor, conforme a influência dos seus líderes ou sensibilidades. Possuía as zonas distintas dos grupos, as pequenas capelas da oposição, os círculos presidencialistas e as largas faixas dos neutros. Em resumo: tinha um corpo docente de uma centena de indivíduos, exercendo uma das profissões mais gratificantes e esgotantes do mundo.
Por isso, quem tenha a triste idéia de pensar que levar uma escola para a frente é tarefa fácil, é porque conhece muito pouco da natureza humana e das suas fraquezas!
Fazer com que, dia após dia, uma população de, aproximadamente, mil almas, conviva em paz e sossego, recebendo cada um o que lhe é devido, desde comida a respeito, é uma tarefa que requer, por vezes, virtudes gigantes que não possuímos. Porque numa escola acontece de tudo. Uma escola não é um edifício com muitas salas onde os meninos entram a toque de campainha, recebem ensinamentos e tornam a sair. Para começar, as campainhas, de vez em quando, não tocam e então, gera-se um crescendo de gritos e assobios que, ao rolar pelos corredores, leva às portas da loucura os mais nervosos.
Uma escola faz-se todos os dias com muita Bondade e Firmeza. Fazem-na todos os que nela trabalham. Sem nenhuma exceção. E quando alguém falha (e todos os dias falham sempre alguns), as faltas vêm ao de cima como nódoas de azeite e ficam à vista de quem sabe entender. O pior é que, uma vez toleradas, se pensam aceites e se instalam de vez. Depois, como um vício, só são extirpadas com lutas penosas e o sofrimento daqueles que atacam e de quem se defende. E nem toda a gente, devemos sabê-lo, nasceu campeã de causas perdidas!
Uma escola é também um lugar onde é preciso saber, e depressa, o que se faz quando:
se partem braços
se tomam drogas
se roubam objetos
se cortam veias
se atropelam alunos
se instauram processos
se anavalham rivais
se apalpam garotas.
É o lugar onde os encarregados de educação vêm:
desabafar
perguntar
pedir
exigir
gritar
ofender
ameaçar...e, por vezes, bater! É o sítio onde mães de famílias respeitadas são desrespeitadas até à neurose, à raiva e ao pranto, só porque não possuem as doses exactas de autoridade e ternura que despertam respeito nesta seiva a ferver.
Uma escola é também um lugar cheio de explosões de sons agressivos, onde as dores de cabeça serão enxaquecas, os aborrecimentos se transformam em depressões e as depressões em psicoses.
Ah!, mas é também um lugar maravilhoso, onde os olhos de uma criança, de repente, se acendem e aquecem quem vê. É o lugar onde as lágrimas podem ocultar uma imensa alegria e um sorriso tenso, um drama sombrio.
É o país do Ontem, do Hoje e do Amanhã, onde os professores apelam incessantemente às fontes da paciência, em nome dos meninos que eles foram, e onde semeiam, sem saber se o joio vencerá o trigo ou se a colheita será farta ou não.
É o Reino dos Poetas, dos Homens-Meninos e daqueles que ouvem, no centro da alma, o que diz o silêncio da criança que olha.
É um país, sim, e um país singular, porque aí se exercem, a todas as horas, persistentemente, o Amor e a Paz. E isso é difícil: não nascemos anjos.


(Maria Lucília Bonacho - O Futuro está a estudar)
site: http://professor.aaldeia.net/aescola.htm, acessado em 17/04/2009

Sugestão:
Este texto pode ser trabalho com outros do livro “sala de aula que espaço é esse”?
de autoria de Regis Morais. Editora Papirus.
Além disso, o diretor ou Prof. Coord. poderão fazer uma leitura com os profs. e propor uma discussão sobre: _ Em que este texto é semelhante a nossa escola ?
_O que a nossa escola tem de específico ?
_ Como o país que é a escola poderá se tornar melhor, mais humano, agradável, mais apto a convivência?

Assim, encaminhar as reflexões no sentido do professor perceber os pontos em comum e as especificidades da escola e como a equipe poderá encontrar soluções para reverter
os problemas e encaminhar os sucessos.
Estas são sugestões de questões que poderão ser abordadas, fica a cargo dos gestores colocar outras perguntas para instigar a reflexão, o importante será o professor fazer
um exercício reflexivo sobre a escola como um todo de complexidades culturais, sociais e educativas.
Bom trabalho – PCOP de arte Antonio Caffi

sexta-feira, 17 de abril de 2009

RAP DA PAZ




SEGUE O VÍDEO CLIP DO RAP DA PAZ - LETRA DO NOSSO PCOP DE LÍNGUA PORTUGUESA - ANTONIO CLÁUDIO DE OLIVEIRA E MÚSICA DE OSVALDO LUIZ, VEJA FICHA TÉCNICA ABAIXO:
Música - Rap da Paz Intérprete - Osvaldo Luiz Autores - Antônio C de Oliveira / Osvaldo Iokoo Direção - André Marouço Gravadora - Expresso Multimídia Material produzido pela Mundo Maior Filmes. w...
GOSTARAM?
ESTE RAP PODE SER UTILIZADO EM VÁRIAS OCASIÕES EM PROJETOS INTERDISCIPLINARES QUE ABORDAM A VIOLÊNCIA URBANA NO SÉCULO XXI, OU PARA DISCUTIR MÚSICA E ESTILOS, PARA UM MOMENTO DE REFLEXÃO.
CÁ ENTRE NÓS, O ANTONIO CLAUDIO E O PESSOAL ACERTARAM E DERAM O SEU RECADO NA LETRA, MÚSICA E NO CLIP, FICOU TUDO MUITO BOM - PCOP DE ARTE ANTONIO CAFFI.

terça-feira, 14 de abril de 2009

OLIMPÍADA COLEGIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - MODALIDADE DAMA E XADREZ



PCOP DE EDUCAÇÃO FÍSICA ISABEL BONADIO E OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA OLIMPÍADA COLEGIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - MODALIDADE DAMA E XADREZ - JOGOS E PREMIAÇÃO DOS ALUNOS E ALUNAS.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

VÍDEO SOBRE O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO



COLEGAS DIRETORES E PROFESSORES COORDENADORES PEDAGÓGICOS, SEGUE UM VÍDEO SOBRE O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO O PCOP DE LÍNGUA PORTUGUESA ANTONIO CLAUDIO ASSISTIU E APROVOU. TRATA-SE DE UMA BREVE APRESENTAÇÃO EM SLIDES, FÁCIL DE ENTENDER E QUE PODE SER UTILIZADA PARA ILUSTRAR UMA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL OU MÉDIO. ASSISTAM E VERIFIQUEM COMO UTILIZAR MELHOR ESTE RECURSO. ATENCIOSAMENTE - PCOP DE ARTE - ANTONIO CAFFI

sugestão de vídeo para HTPC



COLEGAS DIRETORES E PROFESSORES COORDENADORES SEGUE MAIS UMA SUGESTÃO DE VÍDEO PARA USO NO HTPC OU REUNIÃO DE PAIS. ESTE TRATA DO PROFESSOR EDUCADOR É MUITO VÁLIDO PARA UM TRABALHO DE MOTIVAÇÃO DA EQUIPE(ESPECIALIDADE DO PROF. JULIO MACHADO)
ASSISTAM E VERIFIQUEM A PERTINÊNCIA DO CONTEÚDO - ATENCIOSAMENTE - PCOP DE ARTE - ANTONIO CAFFI

sábado, 4 de abril de 2009

VÍDEO PARA SER USADO NO HTPC



colegas segue este belo vídeo como sugestão para uso no seu HTPC ou reunião de pais.
PCOP DE ARTE - ANTONIO CAFFI

sexta-feira, 3 de abril de 2009

TEXTO PARA REFLEXÃO NO HTPC

COLEGAS SEGUE UM TEXTO PARA REFLEXÃO E SUGESTÃO PARA USO EM SEU HTPC
"CAMPANHA DO BLOG PEDAGÓGICO - CRIE O SEU E PARTICIPE DA CENTRAL DE BLOGS DA DIRETORIA DE ENSINO DE CARAPICUIBA"

Uma reflexão para a prática educativa em Paulo Freire



Antes de anunciar a presença de Paulo Freire como educador faz-se necessário contextualizá-lo como homem. Diga-se um “percebedor” da realidade por sua condição de pobre, nordestino e brasileiro. Sua luta e presença baseiam-se na categoria “opressão”, principalmente, por ter sido um homem que fez uma leitura concreta do mundo do oprimido, da complexidade da relação oprimido e opressor, para, finalmente, propor uma pedagogia libertadora que consiste em uma educação voltada para a conscientização da opressão (pedagogia do oprimido) e a conseqüente ação transformadora.

Segundo Andreolla (1997), a categoria “opressão” em Paulo Freire assume dimensões várias. A saber, na dimensão antropológica, mata a cultura do homem, o seu saber enquanto homem (nas palavras de Boaventura Santos, um “epistemicídio”: matar o conhecimento do outro); na dimensão psicológica derruba com o “ser”, o “eu” do homem, permitindo como conseqüência sua coisificação e ou despersonalização; na dimensão ontológica está paralelo à desumanização, enquanto “ser homem” (processo de hominização x cultura necrófila); na dimensão econômica, a opressão permite que ricos estejam cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres. A ideologia do “ter mais” se concretiza na relação dominador e dominado; na dimensão política há desenfreadamente a ação do poder central sobre a periferia, isto é, ou são leis que beneficiam e privilegiam alguns, ou são “Medidas provisórias” que retratam um poder autoritário que é cego às necessidades e prioridades de uma grande maioria; e por último a dimensão pedagógica cujo caráter de opressão se estabelece na forma de leis que na prática retrocedem às conquistas e desejos de toda comunidade educativa e também na forma de relação professor e aluno e todas as nuances do sistema de ensino (currículo, prática pedagógica e avaliação). Nestas dimensões a obra, e a vida de Paulo Freire dão uma resposta, apontando caminhos: Ao tratar da pedagogia da “consciência” pretendeu elucidar do educando sua criticidade, criatividade e ação diante do que está dado: é preciso que o oprimido tenha consciência de sua opressão (pedagogia do oprimido). Ao tratar da pedagogia da “pergunta” ele torna-se um sociólogo da sala de aula e reflete a relação professor e aluno enquanto concepção bancária x concepção libertadora, onde o primeiro (como num banco) deposita conhecimentos através da transmissão apenas no segundo e, este o armazena e devolve na prova final.

“O educador faz “depósitos” de conteúdos que devem ser arquivados pelos educandos. Desta maneira a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante. O educador será tanto melhor educador quanto mais conseguir “depositar” nos educandos. Os educandos, por sua vez, serão tanto melhores educados, quanto mais conseguirem arquivar os depósitos feitos. (Freire, 1983:66)”

Prova, tão logo, que através da “problematização” da realidade, da significação é possível desenvolver uma concepção libertadora na relação professor e aluno e conhecimento e aprendizagem.

“Como situação gnosiológica, em que o objeto cognoscível, em lugar de ser o término do ato cognoscente de um sujeito, é mediatizador de sujeitos cognoscentes, educador, de um lado, educandos, de outro, a educação problematizadora coloca, desde logo, a exigência da superação da contradição educador x educando. Sem esta, não é possível a relação dialógica, indispensável à cognoscibilidade dos sujeitos cognoscentes, em torno do mesmo objeto cognoscível.” (Freire, 1983:78)

Entre educador e educandos não há mais uma relação de verticalidade, em que um é o sujeito e o outro objeto. Agora a pedagogia é dialógica, pois ambos são sujeitos do ato cognoscente. É o “aprender ensinando e o ensinar aprendendo”. O diálogo, em Freire, exige um pensar verdadeiro, um pensar crítico. Este não dicotomiza homens e mundo, mas os vê em contínua interação. Como seres inacabados, os homens se fazem e refazem na interação com mundo, objeto de sua práxis transformadora. (Boufleuer, 1991) A prática pedagógica passa a ser uma ação política de troca de concretudes e de transformação.

O que Paulo Freire nos ensina hoje é colocar em prática uma lição que sabemos de cor. Afinal, os cursos de formação de professores tomam conhecimento de sua proposta. Vários estudos e publicações têm mostrado que a proposta de Paulo Freire perpassa tanto o ensino formal como o informal.

Nas análises de currículo, prática pedagógica e avaliação, em nossas escolas, percebe-se uma aplicabilidade de sua proposta. Ou seja, quando analisamos sobre os conteúdos serem interdisciplinares (politécnicos), fragmentários; quando abordamos a necessidade de união entre teoria e prática enquanto metodologia; e, ainda a democracia enquanto gestão, nós nos damos conta da pedagogia problematizadora de Paulo Freire.

A lição maior como educadores que temos de Freire é a preocupação com o social. A busca de alternativas e propostas devem ser uma constante em nosso dia a dia, no sentido de resgatar o “homem”, o “cidadão” e o “trabalhador” da alienação de seu “ser”, de seu exercício de cidadania e de sua dignidade.

Ainda, como homem de seu tempo, devemos aprender de Freire, a ter presente o nosso tempo sem alienação do real. As proposta pedagógicas devem ser alternativas de “hominização” em contraposição ao processo de relações econômicas, que se definem em alienação do homem e expropriação de seu saber. Segundo Marx (1968), em O Capital, com a venda da força de trabalho, o trabalhador é considerado igual a uma mercadoria, é coisificado na relação de produção, é “apropriado” pelo capital. As relações de produção passam pelos critérios do capital e não pelos critérios da humanidade. A mercadoria encobre as características sociais do próprio trabalho dos homens. Fernandes explica assim este fetichismo da mercadoria:

“(...)...quanto mais o trabalhador se apropria do mundo exterior, da natureza sensorial, através do seu trabalho, tanto mais ele se priva de meios de vida segundo um duplo aspecto; primeiro que cada vez mais o mundo exterior sensorial cessa de ser um objeto pertencente ao seu trabalho, um meio de vida do seu trabalho; segundo, que cada vez mais cessa de ser meio de vida no sentido imediato, meio para a subsistência física do trabalhador. (...) apenas como sujeito físico ele é trabalhador.” (Fernandes, 1989)

Finalizando, as categorias diálogo, oprimido, problematização, conscientização, libertação definem o homem político em Paulo Freire. Ou seja:

Sua proposta vai além das críticas das formas educativas atuais, porque define-se em uma pedagogia da consciência: consciência crítica enquanto conhecimento e práxis de classe.

Na escola formal, a pedagogia de Paulo Freire requer um professor problematizador da realidade, pois trata-se da pedagogia da pergunta que requer diretividade.

Através de uma relação dialógica e dialética entre professor e aluno, a proposta pedagógica de Freire, centraliza-se na dimensão do conhecimento, no sentimento de aceitação do outro, da interação, da intersubjetividade.

A revolução necessária para a transformação social que não considera o amor, apenas substituirá o opressor – o oprimido passa a ser o opressor – que continuará a mesma lógica da dominação.

A revolução deve ser entendida como um processo, uma mudança democrática e não apenas como uma ruptura. A revolução é um processo político pedagógico de transformação, que requer reconstrução do poder em novas formas de relação. “A revolução que deve ocorrer é uma grande ação cultural para a liberdade, realizada pelo povo (Freire, 1977).”

A pedagogia do oprimido tem por base o diálogo, necessidade ontológica do ser humano.

Ser utópico, também, é uma exigência ontológica do ser humano, uma exigência histórica.

Esta foi sua luta e, é esta a sua lição.

domingo, 22 de março de 2009

O EVENTO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008



2009 CONTINUAMOS INTERAGINDO E CONSTRUINDO CONHECIMENTOS...ESTE É O TRABALHO DE TODOS NÓS..DIRIGENTE, SUPERVISORES PROFESSORES, PROFESSORES COORDENADORES, DIRETORES, V.DIRETORES, ALUNOS E PAIS. AGUARDEM NOVAS POSTAGENS

domingo, 8 de março de 2009

reflexão

"Paciência com as coisas não resolvidas em seu coração....Tente amar suas própias indagações....Não procure agora respostas que não podem ser alcançadas pois você não seria capaz de vivê-las. E o importante é viver tudo.Viva agora as indagações, talvez você possa então, pouco a pouco,mesmo sem perceber, conviver num dia distante com as respostas."
Reiner Maria Rilke

terça-feira, 3 de março de 2009

Atividades de formação continuada - 2009

bom dia colegas!
Ontem 02 de março de 2009, aqui na Diretoria de Ensino apresentamos o folioscópio aos supervisores novos, falamos sobre os potenciais de registro, organização do trabalho pedagógico e reflexão de práticas que essa ferramenta permite.
Ficou acertado que o trabalho com os blogs e protfólios continua em 2009, já estamos capacitando novas escolas, isto significa mais interação entre professores, supervisores e professores coordenadores na Oficina pedagógica e na escola, estamos encurtando distânicas e inovando a formação continuada docente.
Assim, contamos com a participação de todos para continuarem as postagens em seus respectivos blogs, do nosso lado estaremos postando textos e orientações para serem utilizadas no HTPC e na formação continuada docente.

Até breve, Antonio Caffi - PCOP DE ARTE

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

RETOMANDO AS ATIVIDADES

Mensagem a todos os professores coordenadores e colaboradores deste blog. Caros colegas agora no planejamento 2009 será importante apresentar o blog aos professores e discutir com eles a importancia do registro e da reflexão docente. O blog é um instrumento que permite a escola criar uma interlocução com outros professores em diversas escolas, com pais e alunos, serve como instrumento básico para a reflexão do professor sobre sua prática. Não podemos esquecer este canal de comunicação em 2009 e os fatos e acontecimentos da escola devem estar registrados em portfólio e no blog. Para tanto, o planejamento será o momento para envolver os professores, para que eles possam publicar as atividades que estão realizando com os alunos e também para discutir a prática pedagógica, ainda no planejamento os gestores poderão verificar quais professores tem mais facilidade com o manuseio do blog, tanto para auxiliar os colegas em suas publicações, quanto para ajudar o professor coordenador nas postagens dos eventos da escola. Nosso projeto com blog continua e logo enviarei a devolutiva sobre o nosso trabalho em 2009 inclusive com a premiação do evento de 16 de dezembro de 2009.Espero a resposta e as primeiras postagens de vocês sobre as expectativas para o planjamento 2009.
atenciosamente ,
Antonio Caffi